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Já parou para pensar quando foi que a Humanidade começou a tomar remédios para curar as doenças e aliviar dores? Pois bem, já tem muito tempo, lá no século XVI, no Renascimento Cultural.
O período do Renascimento Cultural representou um dos maiores avanços do mundo das Ciências, configurando aquilo que se chamou de Revolução Científica. Além das artes, aquele momento histórico marcou grandes avanços em diversas áreas do conhecimento, inclusive promovendo aquilo que chamamos hoje de interdisciplinaridade. Leonardo da Vinci, por exemplo, foi um artista-cientista, trabalhando tanto com pintura, como em obras de engenharia e em descobertas na medicina, dentre outras áreas.
Nesse mesmo sentido, outros cientistas se destacaram. Ainda no campo dos avanços da medicina, um grande nome do período foi Philipp Theofrast Aureolus Paracelso (1493 – 1541). Paracelso influenciou sobremaneira a Alquimia e tornou-se um forte defensor do uso de medicamentos químicos. Cientista suíço-alemão, ele procurou basear a Medicina na observação e na experiência fundando-a na Química (então Alquimia). Paracelso insistia na necessidade que o médico tem de conhecer a Física e a Química, pois o corpo humano contém os elementos que se têm de empregar no tratamento das doenças. Segundo o cientista, os processos vitais podiam ser interpretados e modificados com uso de substâncias químicas. Paracelso foi tão significativo para sua época que alguns historiadores consideram que sua obra assinalou a passagem da Alquimia para a Química Científica.
Mesmo Paracelso tendo vivido há tanto tempo, sua obra tem grande impacto nos dias de hoje, como por exemplo pela Indústria Farmacêutica que movimenta bilhões e bilhões de dólares por ano em todo mundo. Mas isso é assunto para um próximo artigo.
Prof. JP – João Paulo Mesquita Hidalgo Ferreira
Professor de História e Escritor